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sábado, 27 de abril de 2013

Literatura Infantil - Provas N1


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Prova 1
De acordo com Costa (2009), a função do leitor não mais é vista como de um receptor passivo, que busca entender o que o autor quis dizer no texto. Disserte, com suas palavras, como o papel do leitor é percebido hoje, principalmente devido à influência das teorias da recepção.
Hoje em dia o leitor é percebido muito além de ser passivo. Ele dialoga com o texto, busca suas próprias impressões, compreensões e interpretações sozinho ou nas trocas com os colegas e também critica o que acha ser correto ou não. Não é mais uma interpretação mecânica e padronizada, mas individualizada que leva em conta a história de vida e a realidade de cada indivíduo.

* Hoje, um leitor diante de um texto tem a capacidade de construir sentidos diversos para o texto que está lendo, dependendo de sua experiência de vida, de leitura, de seu conhecimento de mundo, de seu conhecimento pessoal, etc... Um texto lido, atualmente, pode ser entendido de outra forma, numa outra época, num outro contexto e momento.

Essa nova posição teórica vem alterar substancialmente o trabalho escolar como a leitura que passa a  valorizar muito mais a força e a capacidade do leitor para construir sentidos diferenciados para os textos que lê. Podemos ler um texto hoje e entende-lo de uma maneira diferente dependendo da situação da época e situações do momento.

Costa (2009) afirma que projetos de leitura na escola apresentam um desafio: o desinteresse do discente pela leitura. Apresente, de acordo com a pesquisa de Cunha (1993 apud COSTA, 2009), alguns fatores sociais que propiciam essa alienação da cultura veiculada pelos livros.
De acordo com pesquisa de cunha (1993) dava conta de que os alunos preferiam televisão, cinema, teatro, deixando em último lugar a leitura. Ainda constatou-se que a maioria não tinha uma biblioteca em casa nem mesmo carteirinhas ou fichas em bibliotecas públicas ou escolares. Esses resultados exemplificavam a gravidade da situação. Hoje, em tempo de maiores e mais apelos para o afastamento da reclusão do silêncio e reflexão exigidas pela leitura sobe muito o nível de preocupação com o assunto. O consumo em Shopping Centers, os fascinantes jogos de computador, festa e passeios e pouca exigência social do conhecimento sólido e de informação estão produzindo uma geração de jovens e crianças alienadas da cultura veiculada pelos livros e diversos à leitura de textos, mesmo básicos e de pouca extensão.

Alguns fatores que colaboram para a alienação da cultura veiculada pelos livros são: o consumo em shopping centers, os jogos de computador, a prioridade dada às festas, aos passeios e a falta de exigência de conhecimento pela sociedade.

Falta de salário digno, tempo escasso, desinformação, lacunas na formação profissional. Também há constatação da falência do sistema de ensino no Brasil que passa pela não familiaridade com o livro que não seja de ligação com a profissão. 

Os educadores convivem c/ uma grande preocupação em relação aos discentes: o desinteresse pela leitura. Uma pesquisa apresentada por Cunha, os alunos preferem shopping centers, jogos interessantes no computador, namorar, festas etc, sendo que hoje estão produzindo jovens e crianças alienados da cultura veiculada pelos livros e avessos à leitura de textos.

De acordo com Coelho (1991 apud COSTA, 2009), a fábula, o mito e a lenda são espécies literárias que não se confundem com a parábola, o apólogo, o romance policial e outros tipos de textos literários. Explique, com suas palavras, o que distingue a fábula dos outros textos.
Na fábula, os personagens geralmente são animais ou se transformam em animais, mas nãom deixa de ter características humanas (pensam, sonham etc.). Nesse gênero há sempre uma moral da história apresentada no final, por algumas frases  que passam um ensinamento que faz parte da característica ritualista da narrativa.

* As fábulas diferenciam-se de outros textos principalmente pela presença de animais em situações humanas, com sentimentos, ações, atitudes e comportamentos que demonstram essa humanização. Trazem ainda uma simbologia representada pelas personagens que são animais como o leão, representando valentia, a coragem, a força; a raposa, representando a esperteza, a astúcia; a coruja, representando a inteligência, a sabedoria, etc.

As fábulas distinguem-se dos outros  tipos de textos pela presença do animal, colocando-o em situações humanas e caracterizando símbolos, dentro de um contexto universal

“Esses contos tradicionais e populares constituem um tipo de narrativa com características muito especificas”. No entanto, há certas qualidades que cercam os contos de fadas que os distinguem de outros gêneros literários. Por exemplo, sua universalidade e sua vizinhança com a infância. Equivale também a uma filiação ao maravilhoso, em que tudo é possível acontecer.

Solé (1998 apud COSTA, 2009) classifica os tipos textuais em quatro: narrativo, descritivo, expositivo e instrutivo-indutivo. Apresente, com suas palavras, a diferença entre dois desses tipos.
Narrativo – o texto tem um desenvolvimento cronológico, explica alguns acontecimentos em uma determinada ordem. Exemplo: contos, lendas, etc.

Descritivo – descreve um objeto ou fenômenos mediante comparações e outras técnicas frequentes em dicionários, guias turísticos, inventadores, etc.

Outra resposta - Descritivo – Efetua a descrição de alguma coisa, de algum objeto ou de algum fenômeno através da composição. É um texto muito comum em dicionários, inventários, etc.
Expositivo – relacionado a análise de alguns conceitos, procura explicar alguns fenômenos e dar informações sobre eles. É um texto encontrado normalmente em manuais.

Prova 2
Para Costa é necessário que o professor torne a leitura aos olhos da criança interessante. Dessa forma a escolha de poemas deve ser criteriosa. Descreva com suas palavras as características dos poemas que devem atrair mais as crianças?
Os poemas  que devem atrair mais as crianças são os poemas em que predomine a fantasia, a musicalidade e a imaginação, que não tenha uma visão triste e pessimista da vida, ou seja, quanto menos conceitual, mais atenderá ao espírito infantil.

* Os poemas devem ser bastante diversificados e apresentar ritmos e sonoridade, devem ser simples e claros, e de preferência pequenos, pois são os mais atrativos. Nesses poemas, deve predominar a fantasia, a musicalidade, a imaginação, e que sejam menos conceituais. Assim, atenderá melhor ao espírito infantil, ou seja, terão mais condições de interessar às crianças.

Segundo Costa, ou, de acordo com Costa, as fábulas deram origem ao simbolismo animal. Apresente com suas palavras alguns desses símbolos ou simbolismos. p.86
R: Temos o cordeiro que nos lembra a ingenuidade, o leão a valentia e a nobreza, a raposa simboliza a esperteza e o elefante a boa memória.
A raposa e o corvo significam esperteza;  o lobo, a força; o cordeiro, a ingenuidade; o leão, a valentia e a nobreza, e daí  por diante.

A literatura infantil é composta de vários gêneros e subgêneros. De acordo com a classificação dos tipos textuais apresentados por Solé (1998 apud Costa 2009) explique com suas palavras porque o conto de fadas é considerado um tipo de narrativa?
R: Porque o conto de fadas segue uma ordem cronológica – estado inicial, complicação, ação, resolução e final, e também porque segundo Sodré, não existe um texto puro. Qualquer que seja o texto tem uma interferência de outros tipos expositivos e mesmo narrativos.

Porque no conto de fada estão presentes elementos essenciais de uma narrativa como o acontecimento, as personagens, o tempo e o espaço definido e o narrador que é o elemento fundamental à narrativa já que é ele quem transmite a história e que faz a mediação entre ela e o ouvinte, leitor ou telespectador.

* O conto de fadas e considerado um texto narrativo porque pressupõe de um desenvolvimento cronológico que aspira explicar alguns acontecimentos em uma determinada ordem, possui uma estrutura dialogal dentro da estrutura narrativa, ou seja, possuem começo meio e fim. Exemplos: conto lenda romance.

Para Costa, ou de acordo com costa a visão  do papel do leitor  tem  mudado devido a estudos recentes ligados à recepção e a análise do discurso.Dessa forma,o leitor deixa de ter um papel secundário no ato de ler e passa a participar da formação do sentido do texto  Disserte com suas palavras  como a individualidade de cada leitor passa a contribuir na produção significativa em  um texto
Cada leitor tem um contexto cultural e pessoal, experiências de vida e de leitura. O resultado flutua o sentido. Ao ler, o leitor projeta sobre a materialidade das palavras, significados que alteram de leitor para leitor.

R: O significado das palavras são variáveis e dependem da experiência de vida de cada leitor, do contexto pessoal e cultural, enfim, o leitor vai dando sentido às palavras do texto de acordo com a sua experiência com as palavras, o que faz com que um mesmo texto tenha alguns significados diferentes de leitor para leitor, fruto da individualidade de cada um.

Atualmente as teorias da recepção de textos deslocam a importância do papel exercido pelo sentido e o significado do texto para o leitor, dessa forma o leitor deixa de ocupar um papel secundário, subordinado a vontade do autor do texto, passando a ocupar o papel principal de fonte de sentidos, as palavras de um texto vão recebendo os sentidos que um leitor, motivado por elas, atribui a essas palavras, pois um texto que não pode ser compreendido também não existe.

Prova 3
De acordo com Costa (2009), um projeto de leitura deve instigar a indagação, a pesquisa e a criação dos educandos. Apresente, com suas palavras, a importância de o professor reconhecer o nível de leitura do discente.
* Para Costa, o ato de ler é imprescindível a qualquer pessoa, já que proporciona a sua inserção no meio social e o caracteriza como cidadão participante. Toda criança aprende a ler antes mesmo de entrar na escola, através das situações familiares. Nos primeiros anos de escolarização, o discente precisa ser incentivado e instigado a ler, para se tornar um leitor autônomo e criativo. Cabe ao professor proporcionar momentos de leituras que sejam significativos, incentivando a formação do indivíduo crítico e reflexível.

O ato de ler é imprescindível ao indivíduo, pois proporciona a sua inserção ao meio social e o caracteriza como cidadão participante. A criança aprende a ler antes mesmo de entrar na escola, nas situações familiares.

Nos primeiros anos de escolarização o discente precisa ser incentivado e instigado a ler, de modo que se torne um leitor autônomo e criativo. Cabe ao professor proporcionar momentos de leitura significativa, incentivando a formação do indivíduo crítico e reflexivo.

Para costa (2009) estudar literatura e, no nosso caso, literatura infantil não dispensa o conhecimento que o leitor deve ter dos outros tipos de textuais. Explique com suas palavras a função da exposição da criança á diversos tipos de texto no seu desenvolvimento como leitor.
* Quanto ao comportamento e estratégias, é realçado o papel do educador como um modelo de referência, pois o modo como o professor lê para as crianças e utiliza os diferentes tipos de textos é exemplo de como e para que serve ler. Na leitura de uma história o educador pode partilhar com as crianças as suas estratégias de leitura. O educador lê e comentando de maneira que as crianças interpretem o sentido, retire as ideias fundamentais e reconstrua a informação. É interessante também ler notícias de jornal, consultar um dicionário ou ler em conjunto, por exemplo, uma receita de bolo e segui-la para a sua realização.

Quanto aos comportamentos e estratégias, é realçado o papel do educador como modelo de referência, pois “o modo como o educador lê para as crianças e utiliza os  diferentes tipos de texto constituem exemplos de como e para que serve ler. Na leitura de uma história, o educador pode partilhar com as crianças as suas estratégias de leitura…”


Também é evidente o importante papel do educador no proporcionar contacto com diferentes suportes e apoiar a sua exploração de modo a que as crianças se vão apropriando das funções da leitura, procurando” com as crianças informações em livros, cujo texto o educador vai lendo e comentando de forma a que as crianças interpretem o sentido, retirem as ideias fundamentais e reconstrua a informação, e também ler notícias num jornal, consultar um dicionário, ou ler em conjunto uma receita e segui-la para a realização de um bolo.

Costa (2009) afirma que o mito se distingue da fábula porque não apresenta um Fundo moral. Apresente, com suas palavras, algumas características do mito que distinguem de outros gêneros. p.86/portal
* Os mitos descrevem acontecimentos que dizem respeito ao ser humano, relatam, além da origem das coisas, os acontecimentos primordiais que determinaram a condição do homem no mundo e o constituíram tal como ele é.
Já as histórias falsas relatam acontecimentos que não modificaram a condição humana, que não a determinaram na sua essência.

Há uma relação entre o mito e a história - Da mesma forma que o homem moderno é constituído pela história, o homem primitivo é constituído pelos eventos que os mitos relatam. A diferença é que a história é linear e irreversível, ao passo que a narrativa mística se assenta sobre a intemporalidade e o homem primitivo precisa não só conhecê-la, mas também reatualizá-la.


Os mitos apresentam uma explicação por fenômenos naturais, sem fundo moral e personagens protagonistas submetidos ao sobrenatural, com algumas personagens divinas, e com atitudes e decisões que escapam ao arbítrio humano.

O mito caminha com a história e ambos se explicam; um com a razão e observação dos fatos, outro pela imaginação humana, assim como mito e literatura também caminham juntos pelas situações sobrenaturais que apresentam para explicar a realidade.


“Esses contos tradicionais e populares constituem um tipo de narrativa com características muito especificas”. No entanto, há certas qualidades que cercam os contos de fadas que os distinguem de outros gêneros literários. Por exemplo, sua universalidade e sua vizinhança com a infância. Equivale também a uma filiação ao maravilhoso, em que tudo é possível acontecer.

Cosson (2006 apud Costa 2009) afirma que as teorias relacionadas á leitura, que é um tanto cognitivo quanto social, estão em três grupos de analise distintos: Texto, o leitor e a interação social. Com suas palavras disserte sobre o entendimento a leitura enquanto inteiração. Pg. 27
Ele afirma que a concepção de leitura, enquanto interação, assume que o sentido não é algo pronto no texto, ele é produzido pelo leitor a partir de seus prévios conhecimentos, de seus objetivos e de sua ação sobre a materialidade linguística presente no texto.

Prova 4
Costa (2009) declara que instigar a criança à leitura demanda competência por parte do professor. Apresente, com suas palavras, quais os desafios que o educador enfrenta nessa tarefa.
* O educador deve exercer o papel de mediador e orientador. Por isso o desafio é aguçar em seus alunos a vontade de ler. O educador tem que contar histórias que estimule a imaginação e a fantasia de seus alunos, uma leitura sem cobranças, de preferência escolhida pelos alunos.

* Nesse trabalho, é necessário que o professor seja capacitado para a escolha e a qualidade da leitura, ainda assim, ele enfrenta problemas de natureza diversa, como, o desinteresse dos adultos envolvidos, como professores, bibliotecários, pais, por ignorância do problema, o contexto socioeconômico e todas as suas implicações. Outro aspecto importante a ser observado pelo professor é se a criança realmente tem condições de ler, pois se ela não tiver essa condição a leitura constituirá em uma frustração, que pode levar ao desestímulo irreversível. No entanto, o professor deve procurar tornar a leitura interessante aos olhos da criança, como fonte de surpresas e descobertas.

O professor deve  fazer algo que torne a leitura agradável para a criança. Selecionar textos que incentive a imaginação, a fantasia, sem que haja cobrança, seja uma leitura livre descompromissada, deixar que os alunos escolham seus textos preferidos, o professor apenas vai intermediar para q eles tenham uma leitura crítica. Contar histórias envolve os alunos com a leitura

Cosson (2006 apud COSTA, 2009) declara que o ato de ler passa por três etapas: antecipação, decifração e interpretação. Explique, com suas palavras, essas três etapas.
- Antecipação > quando o leitor busca o sentido do texto, faz pesquisa sobre o significado e o sentido desse texto;
- Decifração > quando o leitor busca saber o que o autor quis transmitir no texto (qual mensagem ele quis passar);
- Interpretação > é individual, pois depende de cada um, do local, da forma e circunstância que esse texto foi lido.

- Antecipação, refere-se as várias  operações que ocorrem antes de o leitor iniciar a leitura, como exemplo: o objetivo que o leva a escolher este ou aquele texto e que determina a forma como ele será lido;
- Decifração: é o processo de decodificação das letras e palavras, que as vezes nem é percebida pelo leitor que possui desenvolvimento na leitura;
- Interpretação: entendida aqui, como as operações mentais, as relações de sentidos efetuadas pelo leitor durante o processo de decodificação do conteúdo do texto, é o resultado do diálogo entre autor e leitor.

De acordo com Costa (2009), as lendas se diferenciam das fábulas e dos mitos apesar de querer explicar, também, muitas vezes, as experiências humanas através de fatos sobrenaturais. Explique, com suas palavras, então, o que diferencia a lendas dos outros dois gêneros literários.
* Todos os gêneros relatam a origem da vida, porém, as lendas relatam experiências vivenciadas pelo povo, a experiência humanas e fatos sobrenaturais. Já as fábulas mostram que os animais têm sentidos iguais aos humanos, com associação aos símbolos. Ex. coruja => inteligência; leão => a força. Os mitos são voltados para fenômenos naturais ex. os Deus Grego e Romano, onde possuía dons. 

Nas fábulas tem-se a humanização dos bichos e caracterização de símbolos (coruja = inteligência, leão = força, corvo = morte), onde os animais têm sentimentos e ações semelhantes aos seres humanos. Ex: Pica-Pau, Mickey, etc.

Os mitos
 apresentam uma explicação para os fenômenos naturais, o que não acontece nas fábulas; com personagens divinos, sem fundo moral e sobrenaturais.
 As lendas trabalham com relatos de um povo para explicar o sobrenatural e os mistérios da vida que não entendem. Tanto as fábulas quanto os mitos e as lendas questionam a origem da vida.

* Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis.

A fábula é uma narrativa figurada, na qual as personagens são geralmente animais que possuem características humanas. Pode ser escrita em prosa ou em verso e é sustentada sempre por uma lição de moral, constatada na conclusão da história.

Para Costa (2009), o ato de ler demanda conhecimento da linguagem; no entanto, não é esse o único conhecimento necessário. Disserte, com suas palavras, o papel do reconhecimento dos diferentes tipos de texto no ato de leitura. 53
* Nós, como educadores temos que trabalhar com a leitura desde as fases iniciais. Para isso, temos que apresentar aos nossos alunos vários tipos textuais, assim eles vão aprendendo o sentido desses textos e estarão preparados para interpretar todos os textos que lhes forem apresentados em sua vida escola e no seu cotidiano. Dessa forma também aprende a ter gosto pela leitura.

*Para a formação de um leitor crítico, competente e independente no ato de ler. E preciso que ele saiba reconhecer os diferentes tipos de textos. Na realidade cultural há uma enorme e rica variedade de textos. Não se pode reduzir o conhecimento do aluno, tirando dele a oportunidade de vivenciar várias facetas da nossa língua. Para que o aluno consiga tirar um real proveito do que esta lendo e preciso saber identificar o tipo de texto, para que assim possa entender melhor o que o texto escolhido pretende passar.

Para que o leitor conquiste independência no ato de ler, precisamos orientar sua leitura na fase inicial, para que ele entenda como proceder nas tarefas de construção de sentidos nos textos que forem aparecendo em seu percurso escolar e da vida , temos que ter variedades de tipos textuais.

Prova 5
Cosson (2006 apud Costa 2009) declara que o ato de ler passa por três etapas: antecipação, decifração e interpretação. Explique com suas palavras, a questão do "contexto" na interpretação.
Interpretação é entendida aqui como as operações mentais, as relações de sentidos efetuadas pelo leitor durante o processo de decodificação do conteúdo do texto, é o resultado do diálogo entre autor e leitor.

Cosson (2006apud Costa 2009) afirma que as teorias relacionadas á leitura, que é um tanto cognitivo quanto social. Estão em três grupos de analise distintos: Texto, o leitor e a interação social. Com suas palavras disserte sobre o entendimento a leitura enquanto inteiração. Pg. 27
A concepção de leitura enquanto interação assume que o sentido não é algo pronto no texto e sim, produzido pelo leitor a partir de seus conhecimentos prévios, de seus objetivos e de sua ação sobre a materialidade linguística presente no texto.

Cosson (2006 apud Costa 2009) Declara que o ato de ler passa por três etapas: antecipação, decifração e interpretação. Explique com suas palavras essas três etapas (27)
- Antecipação, refere-se as várias  operações que ocorrem antes de o leitor iniciar a leitura, como exemplo: o objetivo que o leva a escolher este ou aquele texto e que determina a forma como ele será lido;
- Decifração: é o processo de decodificação das letras e palavras, que as vezes nem é percebida pelo leitor que possui desenvolvimento na leitura;
- Interpretação: entendida aqui, como as operações mentais, as relações de sentidos efetuadas pelo leitor durante o processo de decodificação do conteúdo do texto, é o resultado do diálogo entre autor e leitor.


Antecipação - O leitor busca construir um sentido sobre o texto, uma pesquisa sobre o sentido e a significação desse texto. Decifração - Cada leitor ao seu modo procura descobrir a intenção do autor o q ele quis demonstrar nesse texto.
Interpretação – É individual de acordo c/o tempo, local, o momento e em q circunstâncias esteja sendo lido o texto.

Costa afirma que as lendas e os mitos lidam com o sobrenatural e com a questão do destino do homem. Apresente com suas palavras qual a diferença entre lendas e mitos no que tange essa sobrenaturalidade.
* Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Elas trabalham com relatos de um povo para explicar o sobrenatural e os mistérios da vida que não entendem.
Os mitos, por sua vez, são narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.

As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos indígenas da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também eram utilizados pelos índios como forma de transmissão de conhecimentos. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo

Leal (2005 apud Costa 2009) apresenta a concepção da biblioteca como um eixo estruturador do currículo escolar, o que leva a uma mudança do conceito de biblioteca, que muitas vezes é vista como complementar. Apresente com suas palavras qual é a concepção de biblioteca apresentada pela autora. P.200
* A biblioteca é um espaço de produção, de sistematização de saberes e de desenvolvimento de habilidades e competências. Ela é um eixo estruturador do currículo que garante e sustenta os processos de ensino e de aprendizagem, um lugar de trocas de experiências entre sujeitos, de diversidade, um espaço democrático de construção de memórias, de referências culturais e artísticas.

Segundo
 Leal, para que a biblioteca seja o eixo estruturador do currículo, é preciso “despertar nos alunos atitudes de busca, de investigação e de pergunta”.

Leiva Leal afirma que a função da biblioteca é ser o centro do currículo e da escola, o eixo que garante e sustenta os processos de ensino e aprendizagem. Segundo a autora, para que a biblioteca seja o eixo estruturador do currículo, é preciso “despertar nos alunos atitudes de busca, de investigação e de pergunta”.

Costa (2009) afirma que trabalhar com leitura deve ser feito através de vários tipos de textos e não somente os literários. Explique com suas palavras, o papel de gêneros textuais menos complexos que têm a função de apenas informar, descrever e etc., no desenvolvimento da leitura de gêneros mais complexos como os literários. (p54/portal e 94 da apostila)
Os gêneros textuais menos complexos (informar, descrever, comunicar, opinar, etc.), têm importante função no desenvolvimento da leitura de gêneros textuais mais complexos (literários), já que alguns gêneros literários são compostos exclusivamente de um tipo textual, como por exemplo, o gênero epistolar, que é composto apenas por carta.

O estudo da literatura requer conhecimento da linguagem e o reconhecimento dos diferentes tipos textuais, das condições de elocução e de interpretação, bem como as funções diferenciadas dos textos. Quanto maior for o conhecimento no intercâmbio dos sentidos com textos de estruturas mais denotativas, maior e mais facilidade terá no entendimento com textos mais complexos.
O trabalho com a leitura precisa abarcar os tipos textuais que circulam na realidade, não apenas os literários, para que não se faça como costumeiramente se faz a associação entre leitura e literatura com exclusividade.
Expor a criança à diversidade, não apenas formal, mas também de exposição de ideias cada vez mais complexas, prepara o leitor para a independência futura no trato com os textos culturais.

A leitura é uma atividade dinâmica e enriquecedora, de importância crucial para a construção do conhecimento. Sendo assim, entende-se a relevância de estudos que reflitam acerca da formação de leitores mais críticos e ativos, uma vez que o letramento e o acesso à informação são ferramentas essenciais para o exercício da cidadania plena. É necessário assegurar que todo cidadão, independente de sua classe social, disponha de uma formação que lhe assegure as condições necessárias para exercer seus direitos e deveres.  Logo, é preciso propor novos caminhos para o ensino da leitura no Brasil que viabilizem a formação de leitores competentes e criativos. A pesquisa tem como objetivo lançar propostas para o ensino de leitura nas escolas brasileiras, Sendo a escola o espaço onde grande parte do conhecimento é construída, sua contribuição para o processo de socialização literária é também de extrema relevância. A ênfase dada à leitura na escola pode incentivar o gosto do indivíduo por gêneros literários mais complexos


Literatura Infantil - Questionário


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Defina a lenda dos outros 2 gêneros (fábulas e mitos)
As lendas trabalham especificamente com os relatos do povo, que em geral queria explicar através de fatos sobrenaturais o que havia vivido ou experimentado.
As lendas apresentam personagens fixos que, ao deparar-se com um destino "inexorável", vão deixar mensagens de reflexão de boas condutas no mundo real
O folclore apresentou gêneros diferentes de narrativas, entre elas, as fábulas, os mitos e as lendas.

Característica do mito
Explicação fantástica para fenômenos naturais, narrativas ligadas à criação do homem e do mundo, diretamente ligada ao espiritual, narrativa de origem atemporal.

Sobre mitos
Surgiram com o próprio homem, apresentam uma explicação por fenômenos naturais, sem fundo moral e personagens protagonistas submetidos ao sobrenatural. Algumas personagens são divinas, com atitudes e decisões que escapam ao arbítrio humano.

Pesquisas realizadas com os professores comprovam que o professor- leitor - critico é  raridade, isto é resultado de:  
Vários fatores, como salários sucateados, desinformação, lacuna na formação, mas, podemos afirmar que a falência do sistema de ensino no país passa por nenhuma familiaridade com o livro que não seja aquela  de ligação direta com a profissão, e, mesmo assim, de forma eventual.

QUAIS as características de uma biblioteca escolar atuante e moderna?
As bibliotecas existem desde que o homem transmite suas ideias para um objeto concreto, seja madeira, papiro, argila, pedra ou papel.
A biblioteca infantil, escolar ou não, deveria ser uma casa e não um depósito de livros; assim, passaria a fazer parte do dia a dia das crianças.
  
Faça uma reflexão sobre a importância de brincar para a criança. Pg 79
A brincadeira é importante para o desenvolvimento, principalmente nos primeiros anos de vida. Através das brincadeiras, experimentamos sensações sonoras e táteis, nos diferenciamos dos outros, nos comunicamos, exploramos nosso corpo, etc.

Afinal, a criança aprende brincando? Responda esta pergunta baseando se no pensamento de Brougere.  Pg 63
Para Brougère, o jogo contribui de forma na aprendizagem, os alunos aprendem melhor divertindo-se, devendo o educador aproveitar-se disso em doses limitadas para chegar ao aprendizado real.

Porque as crianças se interessam por livros, jogos e filmes de terror, de acordo com Silva? Pg. 88
O ser humano é composto de amor e ódio, raiva e indignação, sentimentos  importantes para nosso desenvolvimento e crescimento, e brincar de faz de conta envolvendo fantasias agressivas e violentas são fundamentais para o equilíbrio emocional da criança, o que faz com que elas aprendam a lidar a diversidade das emoções.

Avelar e Sorsy (2005 apud COSTA, 2009) afirmam que ler uma história e fazer a sua contação são processos bem diferentes. Disserte, com suas palavras, quais as características de uma narrativa oral e qual o papel do contador em relação ao seu público.
Sim, existe diferença entre contar e ler uma história, porque também existe uma diferença entre palavra oral e palavra escrita. Quando a comunicação se dá através da palavra oral, nosso centro de percepção é o auditivo. Uma característica da percepção auditiva é que ela nos proporciona a experiência da unidade.
O som nos invade por todos os lados e passa através de nós. Todo o nosso corpo é uma unidade auditiva, porque estamos no centro do campo sonoro.
As expressões do corpo, os gestos, o ritmo e a entonação de voz imprimem sentido às palavras e desvelam para o ouvinte as emoções por trás do texto.

Existem três diferentes grupos que teorizam sobre o ato de ler, cujas concepções foram sintetizadas por Cosson (2006). Para o primeiro grupo:
Ler é um processo de extração do sentido que está no texto. Essa extração passa necessariamente por dois níveis: o nível das letras e palavras, que estão na superfície do texto, e o nível do significado, que éo conteúdo do texto. Quando se consegue realizar essa extração, faz se a leitura. (...) é a leitura entendida como um processo de decodificação, por isso a ênfase está centrada sobre o código expresso no texto. (COSSON,2006, p.39).
Entende-se aqui que a leitura deve ser efetuada concentrando-se exclusivamente no texto escrito e nas mensagens por ele transmitidas, e que os obstáculos à leitura residem apenas na inabilidade do leitor em dominar o código lingüístico.O segundo grupo compreende a leitura como o resultado daquilo que o leitor pretende ou consegue encontrar em um texto, definindo-a, basicamente, como:
O ato de atribuir sentido ao texto, ou seja, partem do leitor para o texto.Desse modo, ler depende mais do leitor do que do texto. É o leitor que elabora e testa hipóteses sobre o que está no texto. É ele que cria estratégias para dizer o texto com base naquilo que já sabe sobre o texto e o mundo. Por isso, a leitura depende mais daquilo que o leitor está interessado em buscar no texto do que das palavras que estão ali (...) Ao privilegiar o leitor no processo de leitura, essas teorias terminam por ignorar que o sentido atribuído ao texto não é um gesto arbitrário, mas sim uma construção social. (COSSON, 2006, p.39).
Essa abordagem corre o risco de considerar aquilo que o leitor pretende buscar, localizar ou inferir de certo texto, como sendo a verdade absoluta sobredeterminado tema. Dessa forma, desconsidera a atividade do leitor de construção e reconstrução dos sentidos que podem advir de um texto, diante de sua leitura de mundo e experiências vividas.O terceiro grupo é denominado conciliatório, pois aponta que o autor, juntamente com seu contexto, o leitor e o texto possuem o mesmo nível de importância e a leitura é a mediação entre eles.
Trata-se, pois, de um diálogo entre autor e leitor mediado pelo texto, que é construído pelo processo de mediação. O ato de ler mesmo realizado individualmente, torna-se uma atividade social. O significado deixa de ser uma questão que diz respeito apenas ao leitor e ao texto para ser controlado pela sociedade. A leitura é o resultado de uma série de convenções que uma comunidade estabelece para a comunicação entre seus membros e fora dela. Aprender a ler é mais do que adquirir uma habilidade, e ser leitor vai além de possuir um hábito ou atividade regular. Aprender a ler e ser leitor são práticas sociais que medeiam e transformam as relações humanas. (COSSON, 2006, p.40).

Explique com suas palavras essas três etapas. Pg. 27
R. Antecipação: refere-se as varias operações que ocorrem antes de o leitor iniciar a leitura, como ex. o objetivo que o leva a escolher este ou aquele texto e que determina a forma como ele será lido: Decifração, isto é o processo de decodificação das letras e palavras, que as vezes nem é percebida pelo leitor que possui desenvolvimento na leitura: Interpretação é aqui entendida como as operações mentais, as relações de sentidos efetuadas pelo leitor durante o processo de decodificação do conteúdo do texto, é o resultado do dialogo entre autor e leitor.